A dignidade não se compra, conquista-se! (comunicado pessoal)

É triste, muito triste que quando se anda a apregoar que o Futsal é uma modalidade em crescimento e que todos temos de fazer crescer esta modalidade a que tantos fazem juras de amor, na realidade se cometam erros de chantagem, jogo baixo e aliciamento ilícito e mesquinho, que na realidade se esgrima poder e posses sobre os vários agente, se cometam atos de ”terrorismo” só para sentir a sensação de poderio e sobranceria sobre os que não podem combater com as mesmas armas. Como se consegue fazer com que o Futsal evolua? Não entendo.

Somos humanos e claramente a emoção muitas vezes se sobrepõem á razão, mas existem posições na sociedade que merecem inteligência e racionalidade em quem as representa, que a bem do futuro dos nosso filhos e de futuras gerações sejamos capazes de deixar o legado que muitos tentaram nos transmitir mas que nós deixamos cair e subjugámo-nos ao facilitismo e ao fascínio do poder, ao transmitir posse e poder através de jogadas ilícitas no lugar da inteligência, transparência e relação interpessoal e interinstitucional que a ética e bom nome exigem.

Sinto-me triste pela traição de quem, apesar de miúdo mas que têm a percepção clara do bem e do mal, que tanto exigiu de mim do meu esforço do meu trabalho e que tento que seja digno e honesto, agora seja traída por dá cá aquela palha, sem que a isso merecesse uma atitude honrada do assumir da nossa posição. Se toda a gente me acha bom rapaz, não acredito, mas sempre tive e terei na cabeça as noções básicas de alguma ética e moral que a minha posição exige enquanto treinador. Na minha ótica é triste que na formação, onde se deve formar atletas e ajudar a criar homens, se usem o poder e a manipulação só para alimentar as rivalidades e coisas que obviamente me ultrapassam nem tenho de perceber.

Esta semana foi-me desviado um atleta do meu plantel por parte do Pinheirense, e  outros foram convidado a se desviar mas tiveram o carácter de manter a sua palavra, outro do escalão de juniores foi igualmente e cirurgicamente desviado, por contornos que serão sempre negados mas que em nada foram claros e institucionalmente bem tratados, e é disto que se trata esta minha desilusão pelo Futsal que estamos a criar.


Uma lição tiro é que se deve de confiar desconfiando, e que no país que temos as coisas continuam a ser como eram e ninguém ou muitos poucos lutam para que velhos e maus hábitos sejam banidos, e o desposto perde a sua essência, perde a sua paixão, perde o seu carácter!

Telmo Ferreira

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